sábado, 16 de março de 2013

Quando eu era criança me disseram que eu seria nada. Minha calmaria era definida como preguiça e minha bajulação como estragar. Disseram também que minha mãe trabalharia até cair os dentes para cuidar de dois filhos sozinha e minha irmã era uma ingrata.

Não há história de escassez, vingança ou ressentimento. A história nunca foi triste. O contexto não é triste. O texto é amor de gratidão, e não é a dos vencedores que atingem seus objetivos, e sim, a que eu carrego incessantemente nas minhas costas.   

Não temos sentimento de vingança ou ressentimento, só amor.